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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Delegada é presa por suspeitas de praticar extorsão

Delegada é presa por suspeitas de praticar extorsão

Prisão aconteceu no momento em que ela recebia R$ 5 mil.
Além dela, seu marido e outro homem também foram presos.

Do G1 MA com informações da TV Mirante
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Uma delegada, que deveria defender o direito das mulheres, foi presa, nesta quinta-feira (13), por suspeitas de praticar extorsão e deixar de investigar agressores e, até estupradores, segundo a polícia. Veja matéria completa no vídeo ao lado.
A delegada Clenir Reis e seu marido foram encaminhados para a Delegacia Regional de Imperatriz. Além dele, outro homem que, também participaria de esquemas de extorsão, também foi preso.
Há, aproximadamente, dois meses a delegada está sendo investigada pela Regional, Ministério Público e Superintendência de Investigações Criminais (Seic). De acordo com as investigações, ela teria pedido propinas a suspeitos para deixar de investigar casos de abusos sexual contra crianças, adolescentes e de violência contra mulheres.
“Esse caso chegou ao nosso conhecimento depois que um popular nos procurou para dizer que a delegada havia lhe extorquido, pedido dinheiro para não instaurar um procedimento. Nós entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Seic e ficamos monitorando, fazendo a investigação. Nós temos alguns casos documentados, outros que ouvimos falar e queremos documentar”, explicou a promotora de Justiça Camila Gaspar.
Segundo a polícia, no momento em que foi presa, a delegada estava dentro de um carro recebendo R$ 5 mil, que seriam de um caso de extorsão. A Justiça também expediu um mandado de busca e apreensão para o apartamento da delegada em Imperatriz.
Os presos deverão ser encaminhados, imediatamente, a São Luís. “Isso criou em nós um sentimento muito negativo no que diz respeito a não aceitar esse tipo de prática. Nós temos uma pessoa que deveria coibir o crime e, que praticando outro crime, colabora par a continuidade daquela situação”, descreveu o delegado Augusto Barros, Superintendente de Investigações Criminais da Polícia Civil.

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